“O que é isto?” “Sopa de peixe.” “Sopa de peixe?” “Prove. É boa.” “Parece diferente das nossas. Isto é um prato sueco?” “Por acaso, não. É norueguês.” Tomás provou um pouco. A sopa era láctea e cremosa, com intenso travo a mar. “Hmm, é bom”, concordou ele, saboreando o néctar marinho do caldo. Fez uma ligeira vénia com a cabeça em direcção à sua anfitriã. “Parabéns, é uma grande cozinheira.” “Obrigada.” “Que peixes colocou aqui?” “Oh, vários. Mas não sei o nome deles em português.” “E o prato principal também vai ser peixe?” “É este o prato principal.” “Como assim? Esta é a sopa…” “A sopa de peixe norueguesa é muito rica. Vai ver que, quando a acabar de a comer, se vai sentir enfartado.” Tomás trincou um pedaço de peixe, pareceu-lhe abrótea, temperada pelo líquido branco do caldo. “Por que razão é branca a sopa?”, admirou-se ele. “Não é feita de àgua?” “Leva água, mas também leva leite.” “Leite?” “Sim”, assentiu ela. Parou de comer e fitou-o com uma expressão insinuante. “Sabe qual é a minha maior fantasia de cozinheira?” “Hã?” “Quando um dia for casada e tiver um filho, vou fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas.” Tomás quase se engasgou com a sopa. “Como?” “Quero fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas”, repetiu ela, como se dissesse a coisa mais natural do mundo. Colocou a mão no seio esquerdo e espremeu-o de modo tal que o mamilo espreitou pela borda do decote. “Gostava de provar?” Tomás sentiu uma erecção gigantesca a formar-se-lhe nas calças. Incapaz de proferir uma palavra e com a garganta subitamente seca, fez que sim com a cabeça. Lena tirou todo o seio esquerdo para fora do decote de seda azul; era lácteo como a sopa, com um largo mamilo rosa-claro e a ponta arrebitada e dura como uma chupeta. A sueca ergueu-se e aproximou-se do professor; em pé ao lado dele, encostou-lhe o seio à boca. Tomás não resistiu. Abraçou-a pela cintura e começou a chupar-lhe o mamilo saliente; o seio era quente e macio, tão intenso que afundou nele a cara. Encheu as palmas das mãos com os dois seios e apertou-os como se fossem almofadas, numa pulsão de luxúria, queria-os sentir fofos e gostosos. Enquanto ele a mamava, Lena desapertou-lhe o cinto e o botão das calças, correu a braguilha para baixo e tirou-lhe as calças com um movimento rápido. Privando-o dos seus seios, depressa o recompensou de outro modo; ajoelhou-se aos pés da cadeira, inclinou-se sobre o seu regaço e encheu a boca. Tomás gemeu e perdeu o pouco controlo que lhe restava sobre si mesmo.
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