quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Comunicações Extraterrestres

A astrofísica malaia Mazlan Othman pode vir a ser designada como embaixadora das Nações Unidas para o Espaço, com a responsabilidade de coordenar a resposta da humanidade no momento em que aconteça um contacto com um povo alienígena.

Othman, actual directora do Departamento das Nações Unidas para o Espaço Exterior (UNOOSA), vai explicar a profundidade das suas competências do novo cargo numa conferência perante a Royal Society na próxima semana.

A proposta de Othaman para o cargo deve-se ao grande número de planetas que orbitam estrelas descobertas recentemente, o que aumenta as possibilidades dos humanos contactarem com vida extraterrestre inteligente. O plano para converter a UNOOSA no organismo de coordenação para encontros com extraterrestres será debatido pelos comités científicos Nações Unidas antes de ser enviado para a Assembleia Geral.

“A constante procura de comunicação extraterrestre mantém a esperança que a humanidade possa receber sinais algum dia. Quando isto acontecer, devemos ter uma resposta coordenada e preparada que tenha em conta todas as sensibilidades relacionadas com esta questão. A ONU é um mecanismo especialmente desenvolvido para tal coordenação”, indicou a cientista ao Daily Telegraph.

Para o especialista em direito espacial Richard Crowther, “quando os extraterrestres nos disserem ‘Levem-nos ao vosso líder’, Othman será o mais próximo que vamos ter”. Neste sentido, vão ser alterados certos aspectos legais que regulariam o encontro.

Após o Tratado do Espaço Exterior de 1967, os membros da ONU acordaram que o melhor método para proteger a Terra de uma contaminação alienígena passaria pela esterilização dos extraterrestres, mas espera-se que Mazlan Othman apresente uma perspectiva mais tolerante.

In CienciaHoje

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Bastet



Deusa Egípcia do Sol Nascente
A "Deusa Gata"

Bastet, a deusa egípcia, era brincalhona e simpática.
Contudo, também era conhecida pela sua natureza feroz e protectora.

Bastet (também conhecido como Basthet, ou simplesmente como Bast) foi uma das primeiras deusas egípcias a surgir, mas foi adorada por vários séculos.

A sua associação com gatos é aparente nas imagens dela que sobrevivem nos dias de hoje. As estátuas encontradas da deusa egípcia Bastet, revelam uma mulher acompanhada por um gato ou realmente uma mulher tomando a forma de um gato... ou sendo uma meia mulher esbelta, meio gato, ou surgindo como uma criatura totalmente felina.
A forma mais habitual, era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias.


Bastet, como deusa do sol protegia o seu velho pai, o poderoso deus do sol Rá.
Ela andava com ele pelo céu durante o dia, mas na escuridão da noite, ele estava indefeso, e Bastet transformava-se em gato para que pudesse ver no escuro os inimigos de seu pai, nomeadamente, Apep, a serpente que queria usurpar o trono dele.

Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com cerveja para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. O que acabou originando a deusa Bastet.

A Deusa Bastet, era a esposa de Ptah, com quem foi mãe de Nefertum e Mihos. E a esta deusa é tradicionalmente consagrado o dia 15 de abril.

Os seus adoradores, mantinham gatos domésticos em sua honra e tratavam-nos com muito respeito... Após a sua morte, mumificavam-nos.

Bem como sendo a Deusa Gata, Bastet era também a deusa de todas as coisas agradáveis da natureza. Isto incluiu a música, a dança e tudo o que é feminino ou sensual, como o perfume.

Portanto, não é surpreendente que a celebração anual em honra da deusa fosse bem animada e turbulenta, caracterizada por uma multidão de foliões embriagados fazendo viagens em barcaças pelo rio Nilo, dançando, girando e gritando para as pessoas da cidade, que passavam por eles na margem do rio.


Não importa quão suave e divertida, ela parecia, Bastet, como qualquer gatinho, ousaria mostrar os seus dentes e garras para afastar uma ameaça, se a situação assim o exigisse.
Ela também era curandeira e era adorada como a deusa à qual se recorreria para ajudar a proteger as casas.
Estátuas da deusa eram colocados ao redor das casas para afastar as cobras, os espíritos do mal, os ladrões e as doenças.

Mais do que qualquer outra das deusas egípcias, a deusa Bastet, ensina-nos a não desperdiçar a nossa energia levando as coisas da vida muito a sério, e lembra-nos para nos tratarmos com alegria e viver com pouco luxo nas nossas vidas.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

E esta, hein?

Após enxaqueca, britânica acorda com sotaque francês


A síndrome do sotaque estrangeiro – na qual após uma lesão cerebral, a pessoa lesionada continua a falar o idioma nativo, mas com outro sotaque – ainda é rara e há, até hoje, apenas 61 casos confirmados no mundo. Recentemente, a britânica Kay Russell, de 49 anos, após ter-se deitado com uma crise de enxaqueca grave, acordou a falar com pronúncia francesa.


@ Ciência Hoje

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

It's raining men

Em 2001, os habitantes de Kerala, no sul da Índia, acostumaram-se a uma chuva de cor vermelha que caiu durante dois meses nas ruas da sua cidade. Godfrey Louis, físico da Universidade de Cochin de Ciência e Tecnologia interessou-se pelo fenómeno e recolheu várias amostras do que parecia um vulgar caso de contaminação.

Sob o microscópio observou que a água não tinha pó nem areia mas continha algo com muito mais impacto: estava repleta de células vermelhos, muito parecidas aos dos micróbios da Terra, mas sem provas de DNA.

O investigador da universidade indiana sugeriu que as células poderiam ser extraterrestres, uma ideia que despertou sorrisos de cepticismo mas recebeu a aprovação para ser publicada na revista científica Astrophysics and Space Science em 2006.

Mais recentemente, a equipa de Louis afirma algo ainda mais inquietante: estas células, que acreditam ter origem noutro mundo, estão a reproduzir-se.

Godfrey Louis considerou que as células descobertas na água da chuva não poderiam ser terrestres porque não encontraram provas de DNA.

Os glóbulos vermelhos seriam ainda uma possibilidade mas deveriam ter sido destruídos em contacto com a água da chuva.

Numa extraordinária explicação, o investigador sugeriu a possibilidade de um cometa ter-se desintegrado na atmosfera superior e salpicado as nuvens quando estas flutuavam sobre a Terra, o que explicava a chuva vermelha que surpreendeu a Índia em 2001.

Os investigadores recolheram ainda informações na região acerca de um ruído semelhante ao de um objecto que superava a barreira do som, o qual poderia ter sido provocado pela tal rocha espacial a desintegrar-se.

Desde então, Louis continuou a estudar estas células, com a colaboração de uma equipa internacional que inclui Chandra Wickramasinghe.

O investigador da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, e um dos principais defensores da teoria da panspermia, segundo a qual a vida na Terra, como noutros mundos, foi semeada através do impacto de um cometa ou asteróide sugerindo que somos todos extraterrestres.

Células reproduzem-se a altas temperaturas

Segundo a Technology Review, publicada pelo do MIT, estes investigadores asseguram que as células estão a reproduzir-se a temperaturas de 121 graus mas expostas à temperatura ambiente são inertes. Isto é extremamente raro.

As esporas de alguns extremófilos podem sobreviver a este tipo de temperaturas e reproduzir-se a temperaturas menores. Contudo, nada do que é conhecido se comporta deste modo a estas temperaturas.

Importa realçar que apesar deste comportamento inesperado isto não implica à partida que as células sejam extraterrestres. Wickramasinghe não resistem a assinalar uma explicação.

Examinaram a forma como brilham quando bombardeadas com luz e dizem que são notavelmente parecidos a vários espectros de emissão não explicados em diferentes partes da galáxia.

Um destes lugares é o Rectângulo Vermelho, uma nuvem de gás e pó perto de uma estrela jovem na constelação de Monoceros. Ainda que não se possa admitir semelhante teoria sem mais provas, continua a ser um fascinante mistério.

In CiênciaHoje