segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Bastet



Deusa Egípcia do Sol Nascente
A "Deusa Gata"

Bastet, a deusa egípcia, era brincalhona e simpática.
Contudo, também era conhecida pela sua natureza feroz e protectora.

Bastet (também conhecido como Basthet, ou simplesmente como Bast) foi uma das primeiras deusas egípcias a surgir, mas foi adorada por vários séculos.

A sua associação com gatos é aparente nas imagens dela que sobrevivem nos dias de hoje. As estátuas encontradas da deusa egípcia Bastet, revelam uma mulher acompanhada por um gato ou realmente uma mulher tomando a forma de um gato... ou sendo uma meia mulher esbelta, meio gato, ou surgindo como uma criatura totalmente felina.
A forma mais habitual, era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias.


Bastet, como deusa do sol protegia o seu velho pai, o poderoso deus do sol Rá.
Ela andava com ele pelo céu durante o dia, mas na escuridão da noite, ele estava indefeso, e Bastet transformava-se em gato para que pudesse ver no escuro os inimigos de seu pai, nomeadamente, Apep, a serpente que queria usurpar o trono dele.

Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com cerveja para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. O que acabou originando a deusa Bastet.

A Deusa Bastet, era a esposa de Ptah, com quem foi mãe de Nefertum e Mihos. E a esta deusa é tradicionalmente consagrado o dia 15 de abril.

Os seus adoradores, mantinham gatos domésticos em sua honra e tratavam-nos com muito respeito... Após a sua morte, mumificavam-nos.

Bem como sendo a Deusa Gata, Bastet era também a deusa de todas as coisas agradáveis da natureza. Isto incluiu a música, a dança e tudo o que é feminino ou sensual, como o perfume.

Portanto, não é surpreendente que a celebração anual em honra da deusa fosse bem animada e turbulenta, caracterizada por uma multidão de foliões embriagados fazendo viagens em barcaças pelo rio Nilo, dançando, girando e gritando para as pessoas da cidade, que passavam por eles na margem do rio.


Não importa quão suave e divertida, ela parecia, Bastet, como qualquer gatinho, ousaria mostrar os seus dentes e garras para afastar uma ameaça, se a situação assim o exigisse.
Ela também era curandeira e era adorada como a deusa à qual se recorreria para ajudar a proteger as casas.
Estátuas da deusa eram colocados ao redor das casas para afastar as cobras, os espíritos do mal, os ladrões e as doenças.

Mais do que qualquer outra das deusas egípcias, a deusa Bastet, ensina-nos a não desperdiçar a nossa energia levando as coisas da vida muito a sério, e lembra-nos para nos tratarmos com alegria e viver com pouco luxo nas nossas vidas.

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