quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Mataste todos os sonhos!


Tinhas prometido ficar sempre a meu lado.
O teu mundo era para ser o meu, e tudo-nada,
acreditei que assim seria... Eu e tu pecado!
Mentiste por mentir, nos meus olhos, (teus)...
Tudo de mim te tinha entregue, sem receio,
pois acreditava que os teus olhos, (meus)...
Faltaste ao acordo sem dizer o juramento,
um só som de ti, minha alma ouviu ou supôs...
Foste mudo no espaço de mim ao sofrimento.
Nem que fosse bélico, queria ser bombardeada,
sonhei tanto e tanto, lenha, cabana e nós...
Disparo certeiro, silêncio frenético e assombrado.
Corro e corro sem parar no Universo que vigia,
entre os gestos, só cabe o espaço de nós próprios,
entrelaçados os corpos o meu , teu...Orgia!
Morro... e morro de novo todos os dias,
e torno a caír nas palavras que me dás a provar,
com a lamina da tua boca cortas veias vazias!
Salto! E mais alto, e a pulo no átrio da maldade,
fiquei de rastos no plano que traçamos... A vida!
Não me tinhas dito que era para a Eternidade?


C.S.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010